quarta-feira, 28 de julho de 2010

Culpa.

Desculpe-me se eu errei, por alguma razão. Realmente, estava tudo bem, ia ficar tudo bem, e estou me corroendo que isso não vá mais acontecer por minha causa. Pelo menos, depois de tudo que tu me disse, por minha causa. Derramei poucas lágrimas, ainda não me convenci de que agi totalmente errado. Nem sei se agi errado, ou se foi errado só pra ti. Não sei o que pensar. Ah, novidade. Eu só não queria que isso estivesse acontecendo. E quando me lembro, sinto aquele aperto. Posso perder a tua confiança pra sempre por isso, e é isso que me dá a vontade de chorar. Eu sei o que é perder a confiança de alguém. Sei que posso nunca mais recuperá-la, sei que posso me arrepender. Apesar de não reconhecer como um erro, de fato. Agora o teu silêncio pesa sobre mim, e me faz sentir pior ainda. Desculpa, seja lá o que tu esteja pensando, e seja qual for o motivo exato pelo qual tu está com raiva de mim. Não sei em qual momento eu errei. Juro, juro que tentei fazer tudo para te deixar feliz, para que tudo ficasse bem. Para que eu pudesse respirar aliviada e sentir que tudo estava no lugar. Para eu sentir-me responsável por nós estarmos felizes. Sempre tentei fazer isso. E é verdade o que dizem, de 99 coisas certas que uma pessoa faz na vida, ela é sempre lembrada por aquela 1 coisa errada. Se tu perder a confiança em mim, é porque há um motivo. Pra mim não, pra ti. Eu não tive a intenção, nunca tive. Já te disse muitas vezes que nunca faria nada que pudesse te magoar intencionalmente. E sempre cuidei para que isso não acontecesse. Eu sou idiota, fato. Já paguei muito pela minha ingenuidade. Mesmo assim, mesmo tentando sempre que tudo acabasse bem, desculpa. É errado tentar fazer o certo?

sábado, 29 de maio de 2010

O melhor mês da minha vida,

única e exclusivamente por eu estar com você. Nem acredito. Passou tão rápido, parece que foi ontem, o primeiro beijo, a pontinha de sentimento, a ansiedade. E se transformou em algo tão grande, em um tempo tão pequeno. Eu nem tenho o que falar. Só sei que tudo o que aconteceu até agora valeu a pena. Cada instante contigo, cada palavra dita, cada insegurança que era acabada com a certeza de que o que eu sentia só aumentava. Cada vez que eu falava contigo, te via, sentia algo diferente. Impossível explicar. Tentei de várias formas, escrevi bilhetes, depoimentos, tentei demonstrar, mas nada parecia suficiente pra expressar. Até hoje não parece. Tudo o que eu falo, faço, não me satisfaz. Não expressa o que eu realmente sinto. Acho que nunca irá expressar. Sabe, os dias não têm graça sem você, o tempo demora a passar. E eu fico esperando chegar a hora de te ver de novo. É quase torturante. Querer estar ao teu lado sempre, a todo momento. Você é o meu vício, não consigo mais largar. Nem quero. Cada dia me vicio mais.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Não duvide.

Não consigo escrever, não encontro palavras capazes de expressar o que sinto agora. Preciso pensar mil vezes para saber o que dizer. Isso é tão confuso. Tenho muito medo de estar me deixando levar demais, tenho receio de me iludir, de me decepcionar. Apesar de saber que você não faria isso comigo. Tenho medo, na verdade, porque gosto de ti. Às vezes guardo o que sinto pra mim, mas é por ter um certo impedimento, que se formou depois de tantas mágoas. Não quero que aconteça o mesmo com você. Estar contigo me faz tão bem, a tua presença me reanima. Fazia tempo que eu não me sentia assim, não consigo descrever. O que sei é que tudo o que eu mais desejo é estar ao seu lado, a todo momento. Tudo o que preciso para pôr um sorriso em meu rosto, é a tua presença, são os teus beijos, os teus abraços. Não me importa o que os outros dizem, eu só quero estar com você. Não me interessa o que falem, pra mim não faz diferença. Olhe nos meus olhos e veja o que sinto. Só assim pra tu me entender. Se concentre no que eu digo, veja a verdade das minhas palavras na transparência do meu olhar. Como podem restar dúvidas? Eu tenho certeza disso, não há como explicar. Só sei que agora, tudo o que me faz feliz e é capaz de me acalmar eu encontro em você. Só em você. Te quero junto comigo, do meu lado. Isso já basta.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Prometa.

Só me diga, me prometa que não vai me iludir. Jure pra mim que isso não está sendo em vão. Não me esconda. Por favor.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Tortura.

Cansei de esperar, cansei de sofrer, cansei de incertezas. Já não aguento mais depender de você, precisar da tua presença para me sentir bem. É como se o dia não ficasse completo se você não estivesse por perto. Eu não suporto mais ficar triste quando você não transparece algum sentimento por mim. Quando você passa reto, não vem ao meu encontro. Quando me ignora, quando se mostra indiferente à minha presença. Não posso mais viver sem saber o que você sente, embora eu tenha uma ideia, mas não queira acreditar. Não consigo ficar perto de ti sem sentir aquele tremor, aquele nervoso, aquela ansiedade procurando por um contato mas com receio de tomar a iniciativa. Não suporto viver ao teu lado sem ter você junto comigo. Literalmente. Quero te esquecer, mas ao mesmo tempo paira em mim um vestígio de esperança, esperança que eu já devia ter erradicado. É apenas uma desculpa que meu coração encontra para não se convencer de que você não quer. E eu não entendo, teus gestos, tuas atitudes, não condizem com tuas palavras. Você só me confunde. Gostaria de acreditar que nem tu não sabe o que quer. Mas estaria me iludindo mais ainda. Não suporto mais. Ou me dá teu coração, ou devolve o meu.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Mas se eu fosse você, daria uma chance pra tentar.

Eu não deveria estar sentindo isso, de novo. Mas esse sentimento me sufoca, não me deixa respirar. Não consigo pensar em outra coisa que não seja nisso. Não suporto mais, ter isso em meu peito e não poder expressar, ter que guardar comigo, fingindo que está tudo bem, que nada acontece, que estou melhor do que nunca. O fato é que só estou bem quando te tenho comigo, do meu lado, me abraçando, rindo. Teu sorriso é o que me nutre, só de vê-lo me sinto viva novamente. Mas te ter e ao mesmo tempo te ver tão distante, acaba por matar-me. Eu sei, não tem o menor cabimento, mas eu não escolhi assim. Quando me dei por conta, era tarde demais. Percebi que os dias não têm graça se não tiver você, que não me animo sem a tua presença, que me enlouquece a ideia de nunca poder ter você. E algo me diz que é isso que vai acontecer. Só que está insuportável, não me aguento dentro de mim, estou agonizando, sofrendo em silêncio, porque sei que em nada mudará o fato de você saber ou não. Tenho medo. Não tenho coragem de te falar. Porque sei que enquanto minha vida gira em torno de ti, pra você é tão indiferente o fato de eu estar por perto. Cheguei a pensar que você pudesse sentir o mesmo, mas tivesse receio de me falar, medo de não dar certo, de eu não corresponder. Pensei que tivesse medo de se arrepender, mas me enganei. Sei que de nada adiantará. Sei que se eu falar, você se afastará. Sei que não ouvirei um 'eu também'. Sei que o que sinto é totalmente diferente do que você sente. Sei que é só de minha parte, que esse sentimento não é recíproco. Mas está cada vez mais difícil conviver com isso. Enquanto cada gesto teu é o que me anima, pra você eu não passo de mais uma. É melhor você não saber.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Só quero olhar pra frente e esquecer você.

Os sorrisos já retornam aos poucos em meu rosto. Não deixo mais minha vida passar tão em branco. Ou deixo, mas de tão acostumada, nem noto. Pouco me importa onde tu estás, ou quando vai voltar, se voltar. Sei que não sou a tua primeira opção. Quem sabe eu seja, mas isso não basta. Não pra você. Não penso mais em um futuro ao teu lado, as imagens me surgem embaçadas, incertas. Que diferença faz, mais uma incerteza no meio de tantas. Simplesmente larguei de mão, cansei de me repetir, de sofrer em dobro. Estou exausta de ouvir aquela música, de ver as tuas fotos, de lembrar do que um dia nós tivemos. Já não aguento mais sentir saudade do tempo em que nada mais me importava, do tempo em que eu simplesmente vivia, tão levemente que não me dava conta de que um dia acabaria. E eu sabia que não era uma questão de opção, realmente um dia acabaria. Submersa em meus pensamentos e sentimentos, o que eu vivia era tão bom que pensei ser capaz de te esquecer, simplesmente. Não sei porquê, não consigo entender como dessa vez está sendo mais difícil do que as outras. Mas eu preferi não pensar. São dúvidas que eu pretendo deixar para trás, junto com um passado que eu pretendia não enterrar. A dor ainda está em mim, muito viva, mas meu corpo se adaptou, e agora ela não aperta com a mesma intensidade. Quero acreditar que ela vai se tornar cada vez mais suave, mas sem desaparecer. Ela se instalou em mim, aos poucos vai amenizar, mas algo me diz que sempre permanecerá aqui, num lugar de onde não conseguirei tirar. Mas não vai me impedir de sorrir, por mais difícil que seja. Quero simplesmente deixar pra trás, junto com você.